Pietrina Checcacci estudou na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) no Rio de Janeiro, anexa ao Museu que leva o mesmo nome. Teve como professores artistas como Zaluar, Campofiorito, Adir Botelho, Henrique Cavalleiro, entre outros. Também foi contemporânea e amiga de Roberto Magalhães, Ligia Pape, Anna Maria Maiolino, Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Antonio Dias, Antonio Maia e Ivan Freitas. Mesmo diante de tanta diversidade relacionada à vanguarda, Pietrina não seguiu uma escola artística ou modas específicas. O ser humano foi desde o início o seu parâmetro, marca registrada em todos os seus trabalhos: um estilo “pop” de forma extremamente autoral.
Sempre coerente ao seu tempo, expressou sua obra em pintura, desenho, escultura, serigrafia e design. Disponibilizando também em multiplus, ou seja, em diversos formatos possíveis, tornando o acesso mais democrático. A liberdade e independência criativa abriram inúmeros caminhos (veja fases) mantendo seu único e original foco, que é reconhecida pela fidelidade aos temas: HOMEM/ TERRA/ UNIVERSO – VIDA/ MORTE. Um pessoal e particular estilo.
Cursou a Escola Nacional de Belas Artes, sendo premiada duas vezes com medalha de ouro. Participando de mostras internacionais e coletivas no Brasil, Itália , Portugal , Espanha , Estados Unidos e paises Latino Americanos e expondo individualmente desde 1961 , Pietrina conquistou importantes prêmios. Entre as inúmeras exposições individuais, destacam-se as realizadas na Galeria Documenta e Skultura Galerias de Arte, em São Paulo, AM Niemeyer, Galeria Gravura Brasileira, Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, principais museus e galerias das capitais brasileiras. Suas obras estão nos acervos de museus e galerias de arte do Brasil e integram importantes coleções nacionais e internacionais.
Entre os principais prêmios que recebeu, destaca-se o “ Premio de Viagem ao Estrangeiro”, do Salão Nacional de Arte Moderna ( 1974); a inclusão nos “ Destaques da Pintura Brasileira da Década de 70 “ pelo Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro ( 1980) e ainda o “ Premio São Gabriel” ( 1977) e “ Rosa de Prata” ( 1982) na Itália.
Agraciada com o título de “Cidadão Honorário” Camara do Rio de Janeiro”.
Prêmio Rosa de Prata para o selo sobre o tema religioso editado no mundo nos anos 1980/81 outorgado por ocasião da Reunião Internacional da Associação São Gabriel em Cássia , nos festejos do 6º Centenário de nascimento de Santa Rita – Itália.
II Prêmio para o melhor selo do ano emitido no Brasil do Congresso Mundial de Associação de Arte Filatélica São Gabriel – Brasília.
Prêmio Destaque da Pintura da Década de 1970 / 80 ( dez artistas) MAM – Rio de Janeiro.
Prêmio da Associação Filatélica de São Gabriel pelo melhor selo religioso emitido no mundo em 1976 Roma – Itália .
Prêmio “ Olho de Boi” do Jornal Estado de São Paulo para o melhor selo emitido no ano eleito por votação popular e críticos de arte.
Prêmio de viagem ao Estrangeiro pelo XXIII Salão de Arte Moderna – Rio de Janeiro.
1º Prêmio de Pintura – I Mostra de Artes Visuais do Estado do Rio de Janeiro – Niterói.
Prêmio Pesquisa – MAM – Rio de Janeiro.
Isenção do Júri no Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro.
1º Prêmio do 1 Salão de Artes Visuais do Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Prêmio Aquisição do Museu do 2º Salão de Arte Contemporânea – Belo Horizonte – MG.
2º Prêmio de Pintura – Salão de Arte Moderna do Paraná – Curitiba.
2º Prêmio de Pintura – Salão de Arte Moderna do Paraná – Curitiba.
2º Prêmio Salão Candido Portinari – Museu de Belas Artes – Rio de Janeiro.
Os anos 60 corresponderam ao fim dos estudos na ENBA, quando operários, trabalhadores, lavadeiras, famílias, festas, vida social, sensualidade e erotismo eram seu foco.
O início dos anos 70 teve a mulher como principal tema, em sua feminilidade e poesia focadas em lente grande angular, numa abordagem Kitsch (expressão estética sentimental e brega para o consumo de massa).
Os anos 90 vieram com as esculturas translúcidas em poliéster e luz: o “Feminino Singular”, que influenciaram as serigrafias com a técnica de impressão “hot stamping” (impressão em lâmina dourada) e relevo seco.
Em prosseguimento, “Rosas X Universo”: vegetais carnais de sensualidade e prazer, que se refletiram nas esculturas de metal, camurças e veludos.
Tatuagens passaram a decorar os corpos, amarrados em cordas e diluindo-se em abstrações. Era o ser humano em sua fecundação e nascimento: foco das pinturas “Amebas Musicais”.
O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás…
Professor da Universidade do Brasil de Belas Artes, crítico de arte do jornal “O Jornal” no Rio de Janeiro. Membro do “júri” de inúmeras exposições de arte…
A pintura de Pietrina Checcacci alcança a maturidade de sua proposta e ela agora pode nos apresentar , com sutileza e coerência, o seu tema e a sua iconografia (Galeria Arte Aplicada, São Paulo)…
A obra de arte impõe sua maneira específica de lançar denúncia e nisto ela se justifica. Assim é arriscado, inexato e esterilizante pretender que tal função…
Plano como um percurso de planície: o corpo está deitado, fêmeo. Femea é essa extensa calmaria ao ar e chama dentro (sono sobre flores, aquática viagem esfera entre o mundo e a memória, nuvem nave entre a face o muro e o sonho)…
Nas sucessivas séries de pinturas, serigrafias, esculturas ou múltiplos de Pietrina Checcacci nos defrontamos com a bela aliança entre domínio técnico e arte de amar, algo limítrofe ao que Carlos Drummond de Andrade soube dizer…
… o corpo é ou quer ser a terra. E a terra é também casa, abrigo,morada. Embora as aproximações não signifiquem daquilo que a terra e o corpo têm como fundamento comum – a fertilidade…
O corpo é um planeta, é um mapa, é uma paisagem, é uma montanha, é um universo. Pietrina Checcacci em seu laboratório interior de criação, um dos mais fecundos e instigantes da arte contemporânea, tem percorrido esta trilha mágica…
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