Anos 60

Os anos 60 corresponderam ao fim dos estudos na ENBA, quando operários, trabalhadores, lavadeiras, famílias, festas, vida social, sensualidade e erotismo eram seu foco. Em paralelo, o sentir religioso dos anjos barrocos das igrejas mineiras, suas paisagens e temas cristãos foram abordados em pinturas a óleo e desenhos. Em 1964, no Salão Nacional de Arte Moderna, apresentou obras irregulares e vazadas com elementos de luzes piscantes de faroletes de carro. Em 1966, “As Bonecas” foi a primeira abordagem exclusivamente  feminina, com pinturas a vinil (mais adequadas às condições climáticas do Brasil) que utilizavam tecidos de estampas populares como fundo .  Em 1968, os “Estandartes”, vieram com bandeiras soltas de sentido social, político e folclórico.  Neste mesmo ano foram expostos rostos gigantes no Salão de Abril no MAM do Rio de Janeiro. Depois disso o feminino explodiu nas telas sobre fundos florais que já não eram tecidos. Um requinte de fantasia e sonho: corpos e longas unhas pintadas, arabescos e cornucópias.

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