Anos 2010
Tatuagens passaram a decorar os corpos, amarrados em cordas e diluindo-se em abstrações. Era o ser humano em sua fecundação e nascimento: foco das pinturas “Amebas Musicais”. Em 2013, a artista debruçou o olhar sobre sua própria obra, em pinturas em branco e preto. Nuvens antropomórficas invadem a paisagem terrestre, formando casais humanos “Ambíguos”. No ano de 2016, as pinturas “Mulheres Fake” tornava tudo maravilhoso, atraente e falso. Em contraponto, “A Terra Viva”, conta a história da Terra em 31 aquarelas, onde ela é visitada em suas entranhas como carnes e ossos. As entranhas, por sua vez, passam a ser vivas e neste contexto, “Os Delgados” evidenciou partes humanas. Na escultura, Pietrina realizou um conjunto de pernas intercambiáveis e depois “Dolce Vita” trouxe peças minúsculas com o mesmo sentido. Continuando sua viagem antropológica, vieram os “Cortes” e “Recortes”, em um resumo de cor e formas sugerindo violência, solução, reformulação e simplificação. Finalmente em 2018 as “Amebas Musicais” encontram seu paralelo nas esculturas de móbiles luminosos.